
O Balé que Você Não Vê
Quinta-feira, 30 de outubro, às 21h
Duração: 120 minutos
Classificação: Livre
Mundialmente aclamada, a companhia, que celebra 37 anos, levará o espetáculo "O Balé Que Você Não Vê" a oito cidades do país; iniciativa tem patrocínio master do will bank
Brasil, junho de 2025 – O internacionalmente aclamado Balé Folclórico da Bahia (BFB), que já se apresentou em mais de 30 países e 300 cidades do mundo, realiza turnê nacional com o espetáculo “O Balé Que Você Não Vê”, a partir de agosto.
Para comemorar os 37 anos da companhia, a jornada levará a arte do grupo para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país. A série de apresentações começa nos dias 22 e 23 de agosto, com a participação do BFB no MoviRio Festival (Rio de Janeiro), e prosseguirá até outubro, passando por Campinas (25 e 26/09), São Paulo (28/09), Franca (01/10), Florianópolis (17/10), Goiânia (22/10), Porto Alegre (28/10) e Novo Hamburgo (30/10). A realização desta turnê, a primeira da companhia via lei de incentivo, conta com o patrocínio master do will bank por meio do estímulo da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet e Ministério da Cultura.
Criada em 2022, a montagem desta apresentação cravou o retorno do Balé Folclórico da Bahia aos palcos após o período da pandemia.
O espetáculo é inspirado na luta diária de uma companhia profissional para se manter ativa, tanto financeiramente quanto tecnicamente. Walson (Vavá) Botelho, diretor-geral e fundador da companhia, afirma que “O espetáculo O Balé Que Você Não Vê reflete a nossa resistência.
Ele foi montado e teve sua estreia mundial depois de mais de dois anos sem a companhia se apresentar. Foi um enorme desafio, mas também uma grande celebração”. No palco, o grupo de dança afro-baiana apresentará três coreografias concebidas especialmente para esta produção: Bolero, de Carlos Durval; Okan, de Nildinha Fonseca; e 2-3-8, de Slim Mello, além de exibir o repertório clássico do grupo, com Afixirê, uma coreografia de Rosângela Silvestre reconhecida internacionalmente.
A manutenção da qualidade artística do Balé demanda um esforço contínuo.
Vavá conta que “A realidade da companhia envolve muita preparação e disciplina, um trabalho exaustivo e diário”. Ele também pondera que “Poucas companhias de dança privadas sem patrocinador regular conseguem existir por tanto tempo, mantendo um nível de excelência técnica tão elevado e respeito do público e da crítica”.
Além da imersão na dança, música, capoeira, canto e teatro, os bailarinos do BFB recebem preparação em dança clássica, moderna e contemporânea, evidenciando a amplitude de sua formação.
Este projeto de circulação nacional foi originalmente concebido para festejar os 30 anos da companhia.
Vavá Botelho destaca que “O projeto dessa turnê nacional foi concebido para celebrar os 30 anos do Balé Folclórico da Bahia, mas só agora, sete anos depois, vamos realizar a turnê graças ao patrocínio do will bank, que abraçou nosso projeto e vai levar a companhia para três regiões do país”.
A parceria com o will bank mostra a ligação do banco digital com a valorização da cultura brasileira, segundo Felipe Félix, CEO do will bank. “Nós acreditamos na força da nossa cultura e fazemos questão de celebrar o que o Brasil tem de melhor. Apoiar o Balé Folclórico da Bahia, em sua primeira grande turnê pelo país, é a nossa forma de reconhecer e mostrar para todo mundo a potência que esse grupo construiu em 37 anos de muita história e talento”, comenta.
A única companhia de dança folclórica brasileira
O Balé coleciona importantes prêmios e reconhecimentos. Recentemente, em 20 de maio, foi homenageado com a Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República e Ministério da Cultura. Em 2013, a prefeitura de Atlanta (EUA) declarou o dia 1º de novembro como o Dia do Balé Folclórico da Bahia, e no mesmo ano, o grupo teve uma rua nomeada em sua homenagem na cidade de Aného, no Togo.
A crítica de dança do The New York Times, Anna Kisselgoff, uma voz poderosa no cenário mundial, escreveu que "O prazer dos dançarinos, músicos e cantoras em fazer o que eles fazem sobre o palco é tão obviamente parte da vida deles que contagia todo o teatro”. A jornalista também declarou em uma de suas críticas para o jornal norte-americano que “Eu já assisti seus maravilhosos bailarinos em diferentes países, sempre se comunicando com o público.
Crianças e adultos são tomados de imediato pelos ritmos e encantos de sua arte". Em 1994, a Associação Mundial de Críticos reconheceu o BFB como a melhor companhia de dança folclórica do mundo.
Desde 1993, sob a direção artística de José Carlos Arandiba (Zebrinha), o corpo de baile atingiu um notável nível de aprimoramento técnico-interpretativo. A Bahia, com sua efervescência de manifestações populares, é a principal fonte de inspiração para as pesquisas do grupo, que legitima o folclore baiano em suas coreografias.
O diretor artístico afirma que "O nosso grande objetivo é a educação. Meu princípio é que cada pessoa faz seu caminho. No Balé, há pessoas de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. A partir do momento que alguém entra por nossa porta, deixa fora um monte de estigma".
Sobre o Balé Folclórico da Bahia
O premiado Balé, que completa 37 anos em agosto, já se apresentou em mais de trezentas cidades e trinta países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do Sul, Benin, dentre outros. “Seguramente, somos um dos principais embaixadores da cultura popular brasileira e afro-baiana para o mundo”, destaca Vavá.
Com sede no Pelourinho, em Salvador, o BFB é a única companhia de dança folclórica profissional do país. Os integrantes da companhia – dançarinos, músicos e cantores – recebem preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro.
Para preservar e divulgar as principais manifestações folclóricas da Bahia, o Balé desenvolveu uma linguagem cênica que parte dos aspectos populares e atinge questões contemporâneas.
O Balé também realiza apresentações às segundas, quartas e sextas-feiras, no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, tendo como público, principalmente, turistas estrangeiros e de outros estados do Brasil.